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AGRO Quinta-feira, 04 de Maio de 2023, 19:14 - A | A

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Presença da cigarrinha, inseto vetor de patógenos

Agricultor teme perder até 50% do milho por enfezamento em MT | DESTAC MT

Presença da cigarrinha, inseto vetor de patógenos causadores da doença, foi potencializada pela ‘ponte verde’ decorrente do cultivo do milho na safra verão

PEDRO SILVESTRE E ALEXIA OLIVEIRA

Os agricultores do município de Santa Rita do Trivelato (MT) estão enfrentando perdas significativas diante da dificuldade para controlar a cigarrinha do milho, inseto vetor de patógenos causadores do enfezamento na planta. A presença da praga foi potencializada pela ‘ponte verde’, decorrente do cultivo do milho na safra de verão. A situação vivida pelos produtores de Santa Rita do Trivelato é o tema do episódio 84 do Patrulheiro Agro desta semana.

Na fazenda do produtor rural Vilmar Piazza, parte da lavoura de milho segunda safra está comprometida pela doença. Uma consequência, segundo ele, do cultivo “fora de época” na propriedade vizinha, que acabou criando condições para a maior presença da cigarrinha no campo.

“Aqui foi o milho pipoca da primeira safra, nada contra o milho pipoca, ele é uma cultura normal como qualquer outra. Mas tem que estar dentro dos padrões, e dentro da época de plantio correta, para não comprometer a própria primeira safra e a de segunda, como ocorreu aqui”, conta o produtor.

Investimentos em vão

Nesta safra, o produtor rural investiu em adubação, sementes de alto potencial produtivo e em todo o tratamento da cultura. Apesar do uso de tecnologias adequadas contra a cigarrinha do milho, ele conta que não conseguiu realizar o manejo definitivo, e que cerca de 30% da produção está comprometida, devido ao enfezamento.

“A praga já estava estabelecida e quando entramos com o milho safrinha, ela já estava no auge da infestação. Mesmo tendo usado a tecnologia adequada, não conseguimos controlá-la definitivamente. O efeito ocasionado pela cigarrinha está bem visível, ou seja a cigarrinha do milho já veio contaminada, imagino que esteja comprometida 30% da safra”, enfatiza Vilmar.

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